🌿 Você chegou a existir?

Uma travessia poética por Guimarães Rosa e o educar do ser 


🌀 Toda viagem começa com uma pergunta. A minha foi:


“Você chegou a existir?” Este texto é o ponto de partida de uma travessia poética, filosófica e literária inspirada por Primeiras Estórias, de João Guimarães Rosa. Aqui, a leitura não é apenas interpretação — é espelhamento, silêncio, pergunta e palavra em movimento. Se você sente que há algo em você que ainda não foi dito, talvez essa viagem também seja sua.

🌘 A palavra que procura: viajar e existir como forma de aprender a ser

Primeiras Estórias é uma obra que não apenas narra — ela pergunta.
E a pergunta que ecoa em cada conto é:
“Você chegou a existir?” Minha pesquisa nasceu dessa inquietação.
Mais do que estudar Rosa, escolhi viajar com ele. A cada estória, um convite: escutar a linguagem, atravessar o silêncio, tocar o mistério do ser.
A escrita aqui é travessia — entre o pensar e o sentir, entre o leitor e a obra, entre mim e o que ainda não sei de mim.

✨ O educar poético como caminho para o existir

A hipótese desta viagem é simples, mas profunda:
A literatura pode nos educar poeticamente a existir. Não um educar de fórmulas, mas de escuta.
Não uma aprendizagem de conteúdos, mas de sentidos. O educar poético é esse movimento que se dá entre o saber e o não-saber, entre a palavra e o silêncio.
Ler Rosa é deixar-se tocar por perguntas que não se resolvem, mas nos transformam.
É deixar que a obra nos questione, nos desarme, nos convoque a habitar o mistério. 

Esta pesquisa não ficou apenas no papel. 

Ela se transformou em vivência. 

Hoje, essa travessia filosófica e literária floresce em forma de mentoria — o MAPA LITERÁRIO — onde a escrita é ritual, escuta e caminho de volta para si.

📖 A palavra, quando escutada, vira travessia. 

🌘 O silêncio é parte do método. 

🌀 A pergunta que nos move — “Você chegou a existir?” — ainda ecoa em cada encontro do MAPA.

🧭Um mapa da travessia: capítulos e sentidos

Minha tese está estruturada como uma viagem dividida em três grandes capítulos. Cada um deles é uma vereda — e cada vereda, uma tentativa de escutar o que ainda não foi dito.

🔹 Capítulo 1 – Viajante, o caminho se faz ao caminhar

Aqui traço a rota inicial. Falo da viagem como experiência de procura.
Exploro conceitos como:

  • O educar poético
  • A criação literária como ato de busca
  • A leitura como escuta do mito
  • O método hermenêutico como caminho de atravessamento
  • A obra como espelho da travessia do ser

Neste capítulo, Rosa é companheiro de caminhada. Suas estórias, espelhos. Sua linguagem, um rio que nos leva para dentro.

🔹 Capítulo 2 – Viajar

Neste trecho da travessia, mergulho na ideia da viagem como movimento interior.
Investigo o que nos move, o que nos convoca, o que nos lança ao caminho. Dois subcapítulos guiam essa parte:

  1. A viagem-travessia da procura – Onde viajar e existir se confundem.
  2. O motivo da viagem – Onde cada estória revela uma pergunta, uma semente, um destino.

A pergunta-mistério lançada por Rosa em “O Espelho” — “Você chegou a existir?” — se torna bússola.
Cada personagem responde à sua maneira. Cada leitor, também.

🔹 Capítulo 3 – Existir

Nesta última parte, a viagem se aprofunda. Falo do amor, da morte e da travessia como condição humana. Três subcapítulos compõem esse mergulho:

  1. Amar é existir – O amor como destino verdadeiro do humano.
  2. Você chegou a existir? – O especular rumo ao tornar-se! – Reflexão sobre “O Espelho” e a estrutura simbólica da obra.
  3. ‘As margens da alegria’ e ‘Os cimos’ – experiência entre vida e morte – A vida e a morte como margens de uma mesma travessia.

Neste ponto, Rosa já não é apenas autor. É também espelho.
E o leitor, se permitir, também já é viajante.

🌿 Por que essa travessia importa?

Escrever essa tese foi me escrever.
Foi me procurar em meio à linguagem, ao silêncio, ao caos da origem. Guimarães Rosa não entrega respostas prontas.
Ele oferece perguntas que nos atravessam — e isso, talvez, seja o mais urgente hoje:
reaprender a perguntar com o corpo inteiro. Porque existir não é chegar.
É caminhar em direção àquilo que ainda pulsa no escuro. E, quem sabe, ao final da leitura, você também se pergunte:
“Eu estou existindo de verdade?”

🌿 Esta travessia também pulsa no mundo real

O que compartilho aqui não é apenas uma tese. 

É uma travessia viva, que se desdobra em palavras, encontros e rituais.

Essa pesquisa se tornou método. 

E esse método se tornou mentoria.

Através do MAPA LITERÁRIO, guio mulheres que sentem que há algo dentro delas que ainda não foi dito. 

Mulheres que escrevem para existir — e não apenas para se explicar.

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Ali, compartilho reflexões, capítulos da série “A Palavra é Travessia” e convites para vivências profundas com a palavra.

 🌱 Talvez a sua travessia comece por aqui.

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